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Pré-natal: gestação saudável para mamãe e bebê

Em homenagem às comemorações ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesse domingo (8), preparamos para você uma série de reportagens especialmente voltadas para o público feminino. São matérias que terão como tema a saúde. Desde a última semana, um assunto que faz parte do universo das mulheres vem sendo postado no site. Nesta segunda semana, falaremos sobre a importância do pré-natal. Boa leitura!   “Gravidez não é doença mas pode se tornar se não tiver acompanhamento médico”, a afirmação é do diretor da Maternidade de Cariacica, o ginecologista Eduardo Pereira Soares, ao ressaltar a importância do pré-natal. O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança. É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada. “Ao suspeitar a gravidez, a mulher deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa e realizar o teste. Caso dê positivo, será agendada a consulta para o pré-natal”, explica o ginecologista. Segundo ele, alguns exames feitos durante esse período são importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento no útero. Geralmente os médicos pedem os seguintes exames: * Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes. * Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto. * Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da Aids no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o bebê. * Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê. * Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações. * Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê. * Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê. * Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave. * Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê. Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma alimentação saudável e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de drogas. É essencial que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é preciso, ainda, que a gestante faça a reposição de vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as malformações. Leia também: Prevenção na luta contra câncer de mama e cólo de útero